Sobre as declaracións de Carlos Callón da MESA pedindo mais policia na manifestación do día das letras.
"É positivo que a rapazada veja que existem gestos reais, além das roldas de imprensa e o espectáculo mediático, em contra da uniformizaçom cultural que sofrimos. E desmilhorar escaparates de grandes empresas parece-me totalmente coerente coa normalizaçom dumha língua asobalhada, já que fam parte do mesmo projecto modernizador que acaba coa nossa cultura e língua, aínda que alguns tenderam a esquece-lo.
O galego morre. Claro, e para celebra-lo queriades umha manifestaçom de cadáveres. Tal vez seja a raiva o único já que podamos aspirar a normalizar. Tratemos polo menos que nom morrá algo que está mais alá, o que nos move a luitar pola normalizaçom (a construir e a expressar a nossa raiva), o que nos anima a luitar polo galego, e contra o capitalismo, contra o estado. Tratemos polo menos de difundir a contestaçom e a desobediência. Isso dignifica-nos, e é a dignidade o que está em jogo. Dignidade para superar a cultura do medo, que avança cada dia a petiçom dos "cidadáns de bem" como Mr Calhao. Dignidade para permitir-nos algum dia tomar as rendas das nossas vidas. É um seguro de vida. Sem ela, estamos perdidas. Fascismo social reclamado polas massas lobotomiçadas coa MESA à cabeça.Pero claro, desde as coordenadas ideológicas da socialdemocrácia isto deve soar a chino, embebida como está na idiotizaçom mediática. Mr Calhao, nós nom imos participar desta farsa. A enmenda é à totalidade. E vostede, um agente mais do medo. Um madero vestido de "cidadám"."Para reflexionar.
visto en: http://galiza.indymedia.org/gz/2009/05/19762.shtml