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O ensino como negócio abre-se caminho ao abeiro do EEES

Enquanto que as massas se congregarám em centros "públicos" de segunda ou terceira -autênticas fábricas de precári@s que funcionarám como alargamento dos estudos gerais de Bacharelato-, a elite concentrará-se em reduzidos guetos

Enviada por agir agir o 06/01/2008 03:04
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Será a Comunidade Autónoma de A Rioja que nuns anos poderia dar abertura a um centro de estudos superiores de elite, no qual se estima em 95% a afluência de estudantado estrangeiro ao território onde se ubicará.

Segundo informa um portal de notícias na rede deste território espanhol (território com o mesmo estatuto jurídico que a Galiza, mas que desenhou a sua bandeira em concurso público), e segundo recolhe o portal de informaçom de docentes da USC Fírgoa, o projecto de Universidad Internacional de La Rioja está em marcha.

Sonados vultos do grande capitalismo do Estado espanhol venhem empujando a tramitaçom, já realizada, da petiçom ante a Conselharia de Educaçom do governo autonómico para a obtençom de via livre administrativa. O centro "educativo" aproveitaria para introduzir-se no "Parque Tecnológico" a urbanizar na cidade de Logronho, e está a ser promocionado com um discurso alicerçado sobre o retorno fiscal que provocaria em benefício da Comunidade Autónoma, com quantidades astronómicas cifradas no funcionamento previsto para a primeira década de actividade universitária. A equipa capitalista promotora anuncia milhons e milhons de euros que cairám como bençom sobre a populaçom castelhana de A Rioja, graças à investigaçom, serviços a empresas, e custos de matriculaçom que gerará a Universidade.

É importante para o estudantado da esquerda independentista galega salientar o auge do negócio da educaçom privada promovido de instáncias capitalistas e de aforunados abastados, enquanto se precariza e se desintegra o sistema universitário público em toda Europa.

Segregaçom

Nomeadamente, queremos sinalar o facto de este centro orientar-se para o número, relativamente baixo, de 5.000 vagas para estudantes. É curioso que em plena fasse de capitalismo avançado, umha empresa tenha pretensons tam pouco ambiociosas... Porém, devemos entender criticamente este número (comparemos com os actuais 28.000 estudantes da USC, à baixa desde os 40.000 de outrora), porquanto deve dar-nos referentes de o quê significa a segregaçom no ensino superior que vimos denunciando desde há anos.

Enquanto que as massas se congregarám em centros "públicos" de segunda ou terceira -autênticas fábricas de precári@s que funcionarám como alargamento dos estudos gerais de Bacharelato-, a elite concentrará-se em reduzidos guetos de primeira categoria, dotados das mehores infraestruturas, e preparados para formar as classes dirigentes sob o paradigma da privatizaçom do conhecimento.

De seguro que continuaremos conhecendo exemplos do desenvolvimento paralelo da educaçom como negócio ao abeiro da mercantilizaçom do Processo de Bolonha.

SEM ORGANIZAÇOM, NOM HÁ LUITA!
STOP PROCESSO DE BOLONHA!!


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