Vieiros

Que o inimigo burguês vai tencionar incansavelmente fraccionar os movimentos dissidentes é umha regra histórica com habituais manifestaçons actuais.

Hoje, 20 de Dezembro, El Correo Gallego, panfleto reaccionário que exerce de vozeiro da repressom espanhola, além de encirrar esta a atacar-nos com o beneplácito dos leitores "forofos", publica umha notícia integramente falseada para interesse da Reitoria e do professorado vendido à mercantilizaçom e às mafias de poder da USC.

El Correo manipula totalmente umha notícia intitulada "Los alumnos condenan las protestas violentas". Como fai? Sem complicaçons; partindo de premissas falsas; já desde o início mente.

Diz que onte, a Faculdade de Direito "con motivo del claustro vivió sendas protestas contra el grado de Políticas, una de la Plataforma polo Non de su facultad y otra de miembros de Agir" (sic).

Em tam poucas palavras, pode parecer incrível, mas mente duas vezes.

Primeiro, porque nom houvo senlhas protestas contra "o grau de Políticas", mas umha convocatória do estudantado desta Faculdade em greve, em contra da nova titulaçom na sua Faculdade, e mais umha convocada contra o processo privatizador e segregador de Bolonha.

E segundo, porque AGIR nom convocou nengumha das duas protestas, que, polo demais, se concentrárom no mesmo lugar e à mesma hora. A prmeira delas foi convocada pola Plataforma polo Nom de Políticas, e a segunda pola Assembleia Geral de estudantes da USC, órgao plural e aberto à participaçom do alunado de Compostela.

Estám tam afeitos a mentir, a dizer o que lhes peta, que nem reparam nas mais elementares realidades.

Ou será que, quiças, nom querem fazê-lo, e preferem sangrar o movimento estudantil incipiente na USC com criminalizaçons várias que conduçam à tam pretensa divissom do estudantado entre "bons e maus", como recentemente fazia o fascista vernizado de librepensador Barreiro Rivas, num artigo de opiniom em La Voz que começava denunciando um suposto atentado em Portosim (desconhecemos por enquanto as prediçons do intelectual), e rematava vinculando a manida violência político-juvenil com os protestos decorridos na Faculdade de Ciências Políticas o dia que se liquidou esta titulaçom, acusando certos sectores de pretender "sequestrar o professorado" (sic) (!!!!).

Acçom da Geral no dia 19

O certo é que onte, desde as 9.30 da manhá, por volta dumha dezena de estudantes constituírom um reduzido grupo de pressom sobre o professorado que assistia ao Claustro universitário. Nomeadamente sobre o impresentável de Senén Barro, e outros trepas como Elias Torres ou Nieves Lagares.

A convocatória aprovara-a a Assembleia Geral de Estudantes, cuja actividade nestes meses nom cessa de medrar. Porém, nom é a página de AGIR o seu vozeiro nem podemos dar cabida a todas as acçons por ela promocionadas por motivos de espaço.

Afinal, a isso das 11.15 da manhá, quando penetrara na Aula Magna o preguiceiro grosso de representantes que prolongárom indefinidamente o labor da mesa de acreditaçons (malia o acto estar fixado em primeira convocatória às 9.30, ainda às 11.30 estavam a acreditar-se professores/as; semelha que nom se cobram dietas por presença e pontualidade nos Calustros...), um grupo de jovens petou insistentemente numha das portas de entrada com o plausível fim de protestar, e que os nossos berros se ouçam lá onde a caverna de mercaderes do ensino superior se pretenda agochar, parapetada por PROSEGURes, polícias à paisana, meios intoxicadores, portas fechadas com ferrolhos ou o que quigerem inventar de novo...

Mais nada aconteceu, agás que Senén Barro insultou um dos jovens concentrados, e que essa mesma noite, jovens coordenados/as na Assembleia Geral continuavam a actividade estudantil com umha noite formativa de grande sucesso na Faculdade de Geografia, Arte e História, a iniciaitiva da Assembleia de estudantes deste centro.

Adiante as Assembleias!!

El Correo, manipulador!!