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Promessas políticas ao abeiro da competitividade no mercado da educaçom

Nom há ilusons, tampouco, para crer, nem tam sequer suspeitar, que a investigaçom vaia responder às necessidades populares e nom às iniciativas empresariais de rendimento capitalista.

Enviada por agir agir o 30/06/2007 12:06
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Junho de 2007


Em funçom do precário nível em investigaçom do Sistema Universitário, muitas som as críticas que de colectivos docentes, estudantis e investigadores se tenhem feito durante anos para deslegitimar a nefasta política de escasos recursos, meios caducos e falta de interesse neste terreno de importantíssima dedicaçom da Universidade pública por parte da Administraçom espanhola.

Os legisladores senadores da capital do Estado venhem, a este respeito e fai umhas semanas de introduzir na LOU mais um matiz sobre o rascunho da contestada reforma do Partido Popular, respeitada porém na forma e no fundo polo novo governo em Madrid na sua aprovaçom definitiva.


Investigador/a contratado/a

Esta nova figura pretende superar o actual modelo de trabaho científico nas Faculdades, ligado por enquanto à docência. A estabilidade laboral do pessoal nom docente que trabalha em projectos de investigaçom na Universidade pública vem por isto carecendo das mais elementares condiçons de dignidade laboral, na medida em que se exercem na sombra dum cargo dependente de projectos externos que permitam abrir vagas eventuais em diferentes Centros universitarios.

Segundo o director geral de promoçom científica da Junta de Galiza, esta medida irá-se acompanhar do acréscimo em recursos humanos de I+D, fundamental para o desenvolvimento deste projecto de suposta regeneraçom investigadora.

Nom devemos porém esquecer -nem de AGIR esquecemos- que esta é umha das contínuas promessas que todo executivo realizou sempre, pecando em todas as ocasions, mais que de falsidade, de má fé e de negligência na forma de distribuír esses recursos. Doutra banda, Galiza destaca na cola do Estado polo seu ínfimo potencial investigador vinculado à escasseza dos devanditos recursos, sendo a capacidade científica do País dum mui baixo nível, factor condicionante do pequeno índice de destaque das nossas Universidades.

Com a progressiva mercantilizaçom da Universidade, a necessidade de enfeitar-se para prostituír os nossos centros de ensino e estudo no mercado, provoca a aceleraçom da propaganda política e os esforços incalculados por oferecer o Sistema Universitário de Galiza (também chamado Amálgama ou Conglomerado) como um paradiso de inovaçom e grandes projectos onde garantir o investimento do capital privado para impedir que afoguemos na maré competitivista do Espaço Europeu de Ensino Superior (EEES).

Nom há ilusons, tampouco, para crer, nem tam sequer suspeitar, que a investigaçom vaia responder às necessidades populares e nom às iniciativas empresariais de rendimento capitalista.


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